quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Cahecol wavy




Comecei a fazer esse cachecol no inverno do ano passado, mas ele só ficou pronto pro inverno desse ano...
Essa receita eu peguei no knitty.com, que tem várias receitas muito legais, em inglês.
E aí vai a versão em português:

MEDIDAS FINAIS
Largura: 12 cm
Comprimento: 1,70 m

MATERIAIS
Cascade 220 [100% lã; 198m por 100g]; cor: #7802; 2 novelos
1 par de agulhas 4.5 mm
agulha de tapeçaria
contador de fileira(carreira)

MEDIDAS
22 pts/28 fls = 10 cm em ponto ida meia, volta tricô

INSTRUÇÕES
montar 42 pts.
fila 1: [m3, t3] até o fim.
fila 2 e todas as filas pares até a 44: trabalhe todos os pontos como aparecem (m sobre m e t sobre t).
fila 3: como fila 1.
fila 5: t1, [m3, t3] até os últimos 5 pts, daí m3, t2.
fila 7: como fila 5.
fila 9: t2, [m3, t3] até os últimos 4 pts, daí m3, t1.
fila 11: [t3, m3] até o fim.
fila 13: m1, [t3, m3], até os últimos 5 pts, daí t3, m2.
fila 15: m2, [t3, m3], até os últimos 4 pts, daí t3, m1.
fila 17: como fila 1.
filas 19 e 21: como fila 5.
filas 23 e 25: como fila 9.
filas 27 e 29: como fila 5.
fila 31: como fila 1.
fila 33: como fila 15.
fila 35: como fila 13.
fila 37: como fila 11.
fila 39: como fila 9.
fila 41 e 43: como fila 5.
Repete estas 44 filas mais 9 vezes.
Arremata todos os pontos.


cachecol wavy 4

Eu usei a linha "Brilho", da Pingouin, cor 313. Ficou um pouquinho maior que o da receita. Não achei essa a melhor opção de linha... como ela é formada por dois cordõezinhos entrelaçados, às vezes embola. E não é 100% lã também, logo não é tão macia. Mas gostei do resultado, agora é só esperar o inverno chegar...

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Bolsinhas de caixa de leite

Esse é um projeto antigo, de quando eu morava no Rio ainda...
São bolsinhas feitas de caixa de leite (ou qualquer embalagem desse tipo longa-vida). Na época fiz bastante variedades, forradas de tecido, papel, plástico. As possibilidades são infinitas.
As caixas de leite foram cortadas, muito bem lavadas e secas, em seguida forradas por dentro e encapadas por fora. As alças são mangueiras finas, presas com rebites (menos a de pelúcia). E o fecho é botão de pressão. Tudo feito em casa, com uma máquina de pressão doméstica velhinha, velhinha...
Eu as usava como bolsas mesmo, mas acho que dá pra variar e fazer embalagens para presente, por exemplo.

Essas aqui são de papel por fora...






... e por dentro, também.



Já essa aqui é só envolvida com contact transparente:



Essa é de veludo metálico:




E essa de pelúcia, foi a primeira que fiz, é a peça-piloto da produção!




o fundo e o interior são de papel camurça:




Carnaval 2009

Tive um carnaval super produtivo, e botei minhas costuras em dia!
Saldo total: 2 calças, 2 vestidos, 1 saia.




Na próxima foto vemos a calça 1 na máquina...



E nessa outra, a calça 2 sendo alinhavada.



Meu guarda-roupas agradece!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Artes manuais na era da internet

Parece engraçado, mas aprendi a fazer tricô com a internet. Na verdade, quando era mais nova minha mãe me ensinou alguns pontos bem básicos, mas treinei pouquinho e nunca soube montar os pontos na agulha, por exemplo. Anos depois (mais de dez)me interessei novamente pelo assunto e encontrei tudo que precisava no youtube. Agora sei montar pontos na agulha de mais de um jeito, e já fiz peças de vários pontos diferentes.

Outro dia, em minhas buscar digitais, encontrei um texto muito bacana falando sobre o perfil dos artesãos hoje em dia, se chama Divagações sobre o que é ser crafter e por que consumir crafts . É do blog superzíper, que estou devorando. Vale muito a visita. Tenho passado hoooras por lá...

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Voltamos à nossa programação normal

Ok, viagem encerrada, voltamos em breve com posts profissionais em geral...

26.01 Últimos momentos

Tudo pronto, hora de fazer check out no apê, e preparar para partir.
Deixamos as malas no escritório da imobiliária Let's go Argentina - que, aliás, recomendamos pra qualquer pessoa que queira viajar pra Buenos e não tenha um monte de dinheiro pra pagar hotel - e fomos dar nossa última volta na Corrientes. Compramos alguns livros em sebos, para continuar lendo em espanhol e matar a saudade de vez em quando, e a coleção completa do Macanudo, de Liniers, que é um quadrinho fantástico.

Almoçamos no El Palacio de la Papa Frita, pois eu não podia ir embora sem comer lá. É um restaurante tradicional, e as batatas fritas são feitas de um jeito curioso... Comi um nhoque de espinafre, estava ok. Voltamos pro escritório, pra pegar as malas e partir pro aeroporto.

Saldo mais que positivo da viagem, adorei Buenos, é certamente uma cidade onde eu moraria feliz. Muita vida cultural, muita vida noturna, muita vida teatral, lindos armarinhos, excelentes livrarias, ótimas papelarias (material de desenho barato!), maquiagem barata, restaurantes de todos os tipos, transporte urbano civilizado, muitas árvores por todo lado, praças, calçadas, frio no inverno, enfim, tudo que me faz feliz numa cidade. Quem sabe um dia...

25.01 mais Santelmo

Último domingo em Buenos, despedida da cidade e de meus amigos queridos. Tomamos um café da manhã dos campeões em casa, com todas as facturas que a Argentina tem a oferecer: churros, medias lunas, pães doces com nomes engraçados e recheios variados, doce de leite, maçã e membrillo (parece goiabada).





Pra acompanhar, chimarrão, que culinária local pouca é bobagem...

Depois fomos fazer a limpa na Feira de Santelmo, especialmente numa loja que adoramos, a L'AGO(Defensa, 919/970). Dá pra ficar hooooras lá dentro, fuxicando tudo! No meio da rua, encontramos essa simpática senhora:



Ela estava realmente abraçando quem quisesse, e ficava muito feliz com isso!
Voltamos pra casa pra descansar e arrumar as malas, que é a pior parte de todas... Não dá vontade de ir embora de Buenos Aires.

De noite não estávamos mais com paciência de ir comer em um lugar longe, então fomos em frente de casa. Atravessamos a rua e entramos no Gran Danzon Bar. Aos domingos eles abrem às 20h, e eram 20:15h, mais ou menos. Ou seja, só tinha nós dois e mais um casal (de brasileiros, claro) lá dentro.Um dos gerentes fala português, e me contou que eles têm um restaurante em São Paulo - assim que eu achar o cartão posto aqui o nome. O Gran Danzon é um wine bar, ideal pra quem quer experimentar vinhos (o que não era o meu caso) e não está com fome pra jantar. Tem uma das melhores adegas de Buenos Aires, a carta de vinhos tem várias páginas e vários preços, tem vinho até de mil e quinhentos pesos.Eu bebi água tônica. A comida é muito boa, e muito, muito pequena, como todo restaurante contemporâneo de culinária fusion. Também servem sushis e coisas do tipo. A apresentação dos pratos era de primeira, mas não pude tirar fotos, pois havia um paredão de quatro garçons virados de frente pra mim todo o tempo, fiquei sem jeito.

Comemos um ceviche (sempre ele!) que tinha um sabor muito delicado, e vinha com uma surpreendente bola de sorvete de melão em cima, que inacreditavelmente combinou MUITO. Depois pedimos uns rolinhos com verduras que estavam sensacionais, e um pato confitado, que vinha a ser UMA única asinha de pato com uma deliciosa casquinha doce crocante em cima, acompanhado de uma fileira fininha de purê de alguma coisa muito misteriosa mas com gosto muito bom que não faço idéia do que era, e dois pingos de geléia de frutas vermelhas. Era tudo minúsculo e com preço de prato principal, mas foi a refeição mais prazerosa que fiz nessa viagem...

24.01 Mais Palermo, mais Recoleta, mais Corrientes

Últimos dias em Buenos, aproveitamos para voltar aos lugares que mais gostamos, e comprar as coisas que achamos que valeria a pena. Tenho uma forte tendência a agir de maneira perdulária, mas não queria voltar da viagem com dívidas. Então planejei tudo, tudo, do início ao fim. Andei pra todo canto com um caderninho onde anotava tudo o que eu achava legal, e todas as despesas do dia (inclusive passagens de ônibus, metrô, água...). Não comprei nada assim, logo de cara. E agora chegou a hora de investir no que realmente gostamos. Deu certo, voltei pra casa com a contabilidade toda em dia.

Finalmente fomos comer uma parrilla argentina. Não dava pra voltar sem ter experimentado a carne mais tradicional do país. Tínhamos uma indicação de restaurante em Palermo (...), um restaurante chamado Miranda. Porém......estava fechado por causa das vacaciones de verano. Acabamos comendo em um outro lugar qualquer, tem parrilla em toda esquina. A carne é boa, realmente, mas pro nosso gosto, pouco temperada. E pro meu gosto, muito mal passada.

De lá voltamos pra feira de Palermo, pra buscar coisinhas. Depois fomos pra feira de Recoleta, que também é sábado à tarde, e fica do lado do Cemitério e do Centro Cultural. Essa foi a feira que achei mais acessível, assim, com mais coisas compráveis, tipo bijuterias, coisas de lã, artesanato. Gostei muito, me arrependi de não ter ido uma semana antes por pura preguiça. Depois aproveitamos pra comprar os ingressos de um espetáculo que queríamos ver de noite, no Centro Cultural. Era o NOCTURNA, um espetáculo de dança e acrobacia bem legal, cuja trilha sonora era composta por bandas modernas que fazem releitura do tango, tipo Bajofondo Tango Club, que eu adoro. o grupo de acrobatas chama-se vaiven circo de altura, e o trabalho deles é muito bacana.

Depois do espetáculo fomos jantar na Avenida Corrientes. Chegamos lá por volta de 23:30h, e adivinha só? Todas as livrarias estavam abertas. Tudo bombando até meia noite, uma da manhã... aiai. Fomos comer pizza no Farandula, depois andar mais um pouco pela rua lotada de pessoas comprando livros, indo ao cinema, ao teatro, jantando, enfim, aproveitando a cidade em todas as horas do dia e da noite...

23.01 Jardim Japonês e Bosques de Palermo

Hoje finalmente voltamos ao Jardim Japonês com meus amigos argentinos. É um passeio muito agradável. O parque é grande, muita área verde, e a gente pode alimentar as carpas no lago!



























De lá fomos conhecer os Bosques de Palermo. Também é bonito, mas caminhar de um pro outro no sol não é exatamente agradável.









O objetivo era chegar no Rosedal, que fica no meio do Parque 3 de Febrero. Tem rosas de todo tipo, é um jardim lindo e enorme, mas, obviamente, debaixo daquele sol devastador as rosas estavam desoladas. Eu também.















Momento cosplay no parque!





Após essa andada toda, fomos almoçar num restaurante que é o máximo! O Krishna, um indiano em Palermo (pra variar), todo lindo, comida deliciosa e pouco picante, a não ser que você peça. A comida é toda feita de forma devocional, e aos sábados tem canto religioso ao vivo.












Voltando pra casa, descobri que no quarteirão ao lado fica o prédio do Jack, o Estripador. Que meda.



É um restaurante-boate, mas não consegui ver aberto.
De noite fomos a um lugar legal perto de casa, chamado Milion. Não levei a máquina. É um prédio de 3 andares antigo, todo mantido por fora, e por dentro super decorado modernoso. No térreo tem um restaurante com mesas ao ar livre, fresquinho; no segundo e no terceiro tem ambientes variados, bares, lounges, sofás, pistas de dança, mesas. É lindo, com quadros de jovens artitas locais e cores fortes nas paredes e nos estofados. E é caro. Não paga nada pra entrar, mas um simples mojito com um tipo de hortelã que parece menta (não curti) custa 25 pesos. Ficamos lá curtindo até bater a fome, e então fomos comer num dos inúmeros cafés abertos 24h do lado de casa. Provei uma panqueca de doce de leite que era um sonho... fui dormir feliz.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

22.01 Caballito e Recoleta

Hoje fomos a Caballito, atrás de um cabeleireiro indicado por um amigo de uma amiga. Pegamos o metrô linha azul, que é super antigo, todo de madeira, um barato!







Saltando em uma das últimas estações, Carabobo, chegamos pertinho de nosso endereço: Pumacahua, 85. É a peluqueria Brillo, uma porta sem qualquer placa ou indicação de comércio, onde se esconde um salão todo de espelhos e sofás de veludo roxo, com cabeleireiros rock and roll... Não tem revista de fofocas, nem de modelos de cabelo, você senta, fala o que quer (mesmo que em portunhol) e ele te ouve, e em seguida corta seu cabelo todo repicado, igual ao de toda argentina, que era exatamente o que eu queria. Tudo isso por 40 pesos. Adorei.

Voltamos pra Recoleta, encontramos uma super amiga minha e seu namorado, e fomos procurar uma parrilla, afinal, estamos na Argentina. Tínhamos dois endereços perto de casa, mas não demos sorte. Não encontramos o primeiro, e o segundo estava fechado para as vacaciones de verano. Aconteceu bastante conosco, janeiro não é o melhor mês para se visitar Buenos. Acabamos entrando em um lugar qualquer e comendo tortillas, estávamos num clima regional.

De tarde fomos ao cinema, assistir Madagascar II. Fomos ao Village Recoleta um complexo com 16 salas de cinema que fica ao lado do Cemitério de Recoleta, um dos mais tradicionais da cidade, onde estão enterrados Evita, Adolfo Casares, um monte de presidentes argentinos, várias personalidades locais. A visita ao cemitério é um programa turístico, mas pulamos essa parte... Fomos direto ao shopping ver filme. O que é muito curioso é que toda a área ao redor do cemitério é muito valorizada, com muitos restaurantes, hotéis, shopping e o Centro Cultural Recoleta, que é MUITO LEGAL. No caminho de volta passamos por uma esquina inglesa, e tive que atender o telefone.




De noite aproveitamos a companhia dos amigos e ficamos em casa, conversando na varanda e comendo empanadas. Dia de super gastronomia regional.